No Caçoila, Esporão, Góis.

Páscoa de 2012. Saída de Lisboa manhã cedo. Destino, Cerdeira. A1 e A23... portagens aos molhos, que se há-de fazer?! Quase a chegar, quase hora de almoço, optámos por me dar uma folga na cozinha e parámos no Esporão. Cheirava bem no Caçoila. Cumprimentos a João e à mulher, mais à senhora cozinheira muito simpática que conheço há anos e não sei o nome. Fala-se do tempo frio com pouca chuva, embora estivesse a pingar, e dia de sol parece que só no Domingo de Páscoa, vêm por quantos dias, enfim, as conversas usuais enquanto escolhemos mesa.


Havia uma ementa especial. Olhei, olhámos. Fomos a ela, embora eu não coma «nfantis», só carne velha. Não fez mal, levou-se a minha dose para casa. Então aí fica.


Queijo fresco de cabra com mel de urze


Truta do Rio Ceira, de escabeche. Uma estreia para mim, nunca tinha comido truta, então deste tamanho nem visto. O molho estava divinal.


Sopa de Castanha da Serra da Lousã, também uma estreia para nós


Cabrito assado no forno, colocado à minha frente só para o clic



«Então, e a sobremesa? A Tigelada ainda está morna.»
«João, já não há espaço para a Tigelada!»
«Mas... têm de provar!» E marchou, com alguma gula à mistura e uns golinhos de café para rematar.
E comemos tudo o que tínhamos direito. Saímos consolados, direitos a casa, que estava um friozinho de rachar e havia imensas coisa para arrumar e amêndoas para distribuir. 

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